A quase tudo se perdoa no outro (pelo menos do ponto de vista de cá do teclado).
Há uma exceção, sempre ela: covardia.
Mas a covardia me destrói.
Dizer que segue ordens.
Tirar o seu da reta.
Tentar sair de bonito.
Chutar o cara caído.
Aproveitar-se do ponto fraco.
Profanar o que lhe foi entregue de sagrado.
Não assumir as escolhas, as burradas, as maldades, a vida.
Como diz a Calcanhotto, eu não gosto do bom gosto, do bom senso, dos bons modos, não gosto. Gosto de todo o resto, o que não gosto, tolero.
Covardia, não.
Não há perdão.