Maiakovski: tive a oportunidade de ouvi-lo citado em russo e de saber que em sua poesia escuta-se o clamor das multidões. Só uma palinha...
Ressuscita-me
Ainda que mais não seja
Porque sou poeta
E ansiava o futuro
Ressuscita-me
Lutando contra as misérias do cotidiano
Ressuscita-me por isso
Ressuscita-me
Quero acabar de viver o que me cabe
Minha vida
para que não mais existam
amores servis
Para que ninguém mais tenha
de sacrificar-se
por uma casa
um buraco
Ressucita-me
Para que a partir de hoje
A família se transforme
e o pai seja
pelo menos o universo
E a mãe seja no mínimo a Terra
A Terra
A Terra.
E Então Que Quereis?...
Fiz ranger as folhas de jornal
abrindo-lhes as pálpebras piscantes.
E logo
de cada fronteira distante
subiu um cheiro de pólvora
perseguindo-me até em casa.
Nestes últimos vinte anos
nada de novo há
no rugir das tempestades.
Não estamos alegres,
é certo,
mas também por que razão
haveríamos de ficar tristes?
O mar da história
é agitado.
As ameaças
e as guerras
havemos de atravessá-las,
rompê-las ao meio,
cortando-as
como uma quilha corta
as ondas.
4 comentários:
Bruna disse...
Se não me engano (o que é mto fácil de acontecer) ele adorava poetizar Lenin (=
Saudades!
Beijoos
5/25/2007 11:31:00 PM
pq evinha tb é cultura!
=]
e o sarau foi um sucesso!
bjokas evinha!
foi só abrir sua pagina q senti seu perfume!
louco ne!
te adicionei aki...
maiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!
"para que não mais existam
amores servis!"
E sim,
gentis!!!
Isso nos cabe1
Nos cabe!
Nos cabe!
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