terça-feira, março 18, 2008

My Name Is Evelyn.


Karma sempre foi um conceito misterioso para mim.

Não possuo a simplicidade budista ou a complexidade kardecista para entendê-lo.

Com meu cérebro racional de filha de Seu André (o físico!), recorri ao amigo Newton: chutei a pedra e doeu meu dedo.

E assim, ficou fácil.

Como o red neck Earl (blogfriends sem tv a cabo, o Google está aí pra isso mesmo...), aprendi sobre o karma na marra, na topada.

Briguei com chefe, o chefe me mandou embora.
Não prestei atenção na mulher, a mulher partiu.
Não olhei pra minha vida, ih, ó, a vida se desmilinguindo...

Aprendi que coisa boa traz karma bom. Que estar bem, também traz.

E que nosso amigo Talião, o do olho por olho, deixou todo mundo cego porque não percebeu a profundidade da justiça intrínseca ao conceito de karma.

Esse mundão de Deus vai girando e as respostas vão se apresentando diante de nós, tudo é questão de audição, visão, tato, olfato, paladar...

Questão de sentido.

E quando penso na palavra sentido, ou, para ser mais clichê, no sentido da vida, o que me ocorre é justamente isso: deixá-la passar por mim, através de mim, pelos sentidos.

E que venha o karma, que o que a vida me trouxer, será devolvido em sentido contrário e igual intensidade.

PS: Momento Zen-Evelyn. Aproveitem!