segunda-feira, agosto 16, 2010

Quando nasce uma flor...

O título derretido, que não condiz comigo (ao menos, aos que me conhecem pouco e não sabem que choro até com comercial de margarina...) é parte de um recado criptografado. Bonito pra todo mundo (espero!) e significativo pra mocinha que vai ler.

Estou em contínuo estado de agradecimento. Pela vida, pelo mundo, pelo que há de bom e ruim, de bom e mau, de humanidade e daquilo que nos afasta dela. Por respirar.

Mas acima de tudo, pelo atropelo que sou, por me permitir perceber infinitos campos férteis aqui dentro e por deixar nascer um pouquinho de futuro, desconhecido inexoravelmente, mas repleto de excitação e descoberta.

E por você ter aparecido.

segunda-feira, agosto 02, 2010

É meu direito!

Galera,

Votar nulo é um direito do cidadão e uma posição legítima.

Mas é extremamente preocupante que queiramos ou façamos campanhas com esse propósito.
 
Porque só interessa aos setores mais conservadores e exploradores da sociedade! Cria-se a ilusão de uma ação revolucionária, mas o que realmente acontece é o afastamento do voto consciente e transformador, que é nosso poder nessa sociedade.
 
É improvável (pra não dizer impossível!) que uma eleição seja ganha pela anulação. Enquanto nós, os insatisfeitos, abrimos mão do direito de escolher; os currais eleitorais, os votos de cabresto, as bases alienadas dos corruptos continuam votando, e pior, conferindo uma legitimidade artificial com uma maioria de votos.
 
E mais do que isso: convencer o povo de que na política só há sujeira e corrupção é uma estratégia alienante, para retirar o povo do debate e da cobrança social, que "já que são todos iguais, minha participação não faz diferença..."
 
Como seres conscientes que somos, saberemos descobrir em cada canto do país, poucos, porém extremamente valorosos cidadãos dispostos a cumprir a tarefa e dar a cara à tapa por um país melhor, por um Brasil mais justo.

Contra o voto nulo, pela ação consciente!


Dá trabalho, mas vale a pena!

Abraços de luta,

Evelyn.